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| | Avaliações de André
59 avaliações. |
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Charuto Diogenes Puentes Premium Ambassador Padovan
Uma revisão desse charuto. Terceira unidade. Vim fazer justiça a esse tabaco; acho que não tinha entendido muito bem a proposta e concepção desse charuto ou estava fumando com muito álcool. Enfim, esse é um charuto bastante expressivo, com muita força e sabor. Talvez a ideia fosse fazer um Patrícia Arapiraca grande; conseguiram. Está tudo ali, o dulçor, o caramelo torrefado e a acidez muito bem integrada. O tabaco evolui bem ganhando corpo, complexidade e força, o que não temos no Patrícia. Ontem fumei um Don Fernando Generosos Broadleaf ótimo, e esse Diógenes está no mesmo patamar, talvez até um pouco acima. Deixo aqui minha impressão de que esse é um ótimo charuto brasileiro; ótimo mesmo! Na fumada tive a impressão de um charuto muito bem concebido por gente grande. Faço aqui, então, a vênia, reconhecendo meu processo de aprendizado. Tinha dado nota 7,5 anteriormente e me desfeito do tabaco; pra equilibrar vou de 10 nesse, mesmo tendo em conta que uma média 8,75 ainda não faz jus às qualidades do charuto; merecia um 9,5. Alguns apontamentos: a) a queima não é lá muito regular, dá algum trabalho em alguns pontos, evidenciando uma torcida meio correta. Esse charuto merecia a primeira linha de torcedores; b) a partir do final do segundo terço é um tabaco forte, aportando notas minerais e carameladas, alguma picância e um traço herbal sutil ao fundo; c) do meio pro final do terceiro terço é uma bomba, bem saboroso mas um tanto sobrecarregado. Talvez coubesse um ring 56 ou 58; d) acho que não é um charuto para iniciantes; e e) 1,5h de fumada muito saborosa, com um fluxo bem agradável. Nota: 10.00 |
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Charuto Don Fernando Generosos Broadlef By Condesa Bencomo
Em celofane com lacre da marca. A aparência é ótima, a unidade é íntegra, a capa é escura, bem oleosa com veios finos; o pé vem fechado com a capa e a cabeça é finalizada com um ´pig tail´. A frio o aroma é bom, tendendo ao tabaco maduro bem evidente; o fluxo é médio/mais. Aceso o fluxo se abre um pouco. O dulçor da capa “pega” no lábio, me lembrando muito o Fabulosos da marca. A primeira fumaça é saborosa, com leve picância na cavidade bucal e tem bem o caráter da marca. O dulçor é discreto, trazendo mais especiarias, talvez. Esse tabaco tem um início afoito; ele abre uma fumaça bastante intensa com muitos sabores e potência, a ponto de desequilíbrio e leve incômodo. Pouco antes da metade do primeiro terço o tabaco fica muito mais equilibrado e agradável, mas mantendo ótima força de sabores. A cinza é bem branca (externa e internamente) e compacta. O cone de queima é baixo, mas bem estruturado. O primeiro terço queima com muita justeza, precisando de poucas correções; evidência de torcida bem cuidada e correta. As intensidades do fluxo e dos sabores apontam uma ótima concepção de tipos e quantidades, criando uma experiência muito potente e agradável. A fumada rende muitas fumaças, o charuto queima lento e ali pelo inicio do segundo terço (mais ou menos uma hora) tenho a impressão de que já fumei um ótimo robusto; e vendo que ainda falta mais da metade do charuto, me sinto animado. Por essa parcela, o tabaco se mantém saboroso com boa complexidade e picância; o dulçor bastante evidente se funde a notas mais ácidas criando uma ótima sinergia, que deixa a fumada dinâmica e interessante remetendo a elegantes misturas de chocolate belga e laranja. Também, a partir do segundo terço a queima fica bastante boa com necessidade de, apenas, correções esporádicas. O terceiro terço evolui as notas mais ácidas num invólucro mais oleoso, trazendo nuances de coco em rum e açúcar de coco. Algum aporte de carvalho e baunilha surgem, também, após o início do terceiro terço. Já mais adiantado (perto de duas horas), nuances minerais se somam aos sabores criando um belo quadro remetendo a um sutil caramello salato sobre pudim de leite com cumaru recém saído do forno. O final ainda traz umas fumaças com Cherry Brandy e Ginja de Óbidos. Um charuto ótimo, desses que a gente quer ter pra acender numa ocasião especial, apresentar para os amigos ou apenas fumar e se deleitar. A única coisa triste dessa fumada, se é que se pode dizer isso, é que não dá saber quando se vai pegar uma unidade tão bem feita quanto essa. Tenho experimentado uns Don Fernando sofríveis, ruins mesmo, principalmente um irmão de capa Candela, um Gran Belicoso e um Gran Salomones Maduro. 1 de 4 não dá um bom número. Uma pena o controle de qualidade da marca deixar passar tanta unidade ruim (ou eu sou azarado). Enfim, quase 2,5h de fumada top. Fui até a guimba sem mal estar. Vou 9.6. Maior nota que já dei num charuto por aqui. Valeu muito a fumada! Nota: 9.60 |
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Charuto Diogenes Puentes Premium Patricias Arapiraca
Em celofane simples com lacre. A aparência é boa, a unidade é íntegra. A capa está levemente ressecada, um tanto rústica, tendendo ao maduro, veios médios. A frio o aroma é de tabaco sutil; o fluxo é médio. Aceso, o fluxo se fecha levemente; a primeira fumaça é saborosa. A primeira metade traz o blend Diógenes com a complexidade do tabaco Arapiraca. Tem bastante dulçor e alguma acidez. Traços de caramelo se mesclam à acidez trazendo a lembrança de maçã do amor. A segunda metade aporta notas defumadas, café e torrefado. É um belo charuto rápido. Todo cheio de aromas e sabores que fazem uma mistura à altura do um ótimo tabaco. A concepção aqui é ótima. O charuto queima com perfeição, sem correções. Uma maravilha brasileira. Me lembrou muito o Joya de Nicarágua Dark Corojo La Pesadilla. Muito pleno, intenso, saboroso e complexo. Sem defeitos, só qualidades. Vou dar 9,5, tirando meio ponto pq a fumaça é ligeiramente agressiva. Nota: 9.50 |
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Charuto La Aurora ADN Dominicano Toro
Em celofane com lacre da marca. A aparência é muito boa; a unidade é íntegra e compacta. A frio tem um evidente aroma de madeira e o fluxo é médio/menos. Aceso o fluxo se fecha levemente, ficando bastante agradável; o aroma é adocicado com bastante tabaco maduro. O início do primeiro terço é nervoso e forte; a fumaça é pesada e agride a garganta. Já na metade do primeiro terço o tabaco se acerta e a fumada, como que magicamente, se acerta e a fumaça fica macia e intensa. A cremosidade da fumaça chama a atenção, assim como a suavidade e maciez que adquire. O tabaco é bem saboroso, com uma doçura muito bem temperada e elegante; muito sedutora. O aroma ambiente se destaca, com nuances de tabaco muito evidente. Esse charuto é realmente interessante. Muito diferente dos nicas abertamente doces e dos tabacos que temperam tanta o dulçor a ponto da seriedade chata. Tem algo de cacau, mas também de carvalho numa mescla bem diferente. Alguns tabacos tem tanto trabalho que parecem até esquecer que são tabaco. Esse aqui, talvez, seja elegante por não perder sua origem, mas integra-lá magistralmente ao blend. Não achei o charuto forte, como anunciado, mas é muito intenso e saboroso, ainda que macio e tranquilo. Ali pela metade já estou penalizado porque vai acabar. Pelo final do segundo terço o dulçor fica mais evidente trazendo chocolate com as notas do tabaco maduro mais ao fundo. No terceiro terço a concentração do sabor é mais evidente; a acidez é muito bem integrada no blend e preenche a língua. A construção do charuto é muito boa; com algumas pequenas correções ao longo da fumada. A cinza é branca e tão compacta a ponto de quebra. Já indo pro meio do terceiro terço, o final magistral esperado não aparece. O charuto continua saboroso e intenso, cheio de doçura remetendo a algodão doce, alguma picância, além de notas de carvalho e vinho do Porto com passagem breve em madeira. Bem perto do fim, aparecem notas minerais e acidez crescente, ainda temperadas de dulçor. Como não dar uma boa nota pra eae charuto? Vou de 9,5. Quase 2h de fumada muito legal, apesar do terceiro terço ficar um tanto monótono. Nota: 9.50 |
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Charuto Nub Connecticut 464T
Em celofane com etiqueta da marca. A aparência é média, com um pequeno orifício na capa próximo à anilha e outras falhas menores. A capa é clara, com veios finos, bem lisa e brilhante. A frio apresenta uma aroma fragrante de chá verde; o fluxo é aberto. Aceso, o fluxo se fecha levemente, ficando médio/menos. A fumaça é suave e macia, saborosa, trazendo notas de caramelo e defumado. Tem um bom retrogosto que remete a mel, onde a acidez está bem integrada. Pela metade, as notas carameladas e o defumando se integram em sabores mais intensos remetendo ao melaço bem escuro. A queima é um tanto irregular, insinuando canoas em alguns momentos da fumada; o que, levando em consideração o tamanho do charuto, causa preocupação. Após o meio, algo inédito pra mim: notas mentoladas que vão pro retrogosto! Muito legal! Nem dá vontade de limpar o paladar. Já próximo ao final, o mentol se junta a um certo dulçor que, achei, um tanto divergente; algo como colocar hortelã no melaço. Pra mim não funcionou. Bem, gostei desse charuto. É uma experiência curta, mas saborosa e instigante com várias nuances interessantes. O blend é muito bom, a concepcão é ótima. A fumaça não agride. Termina quando tem que terminar mesmo (acho q que se fosse mais longo ia ficar bizarro). Quanta expertise nesse charuto! Um último adendo: o formato shot torpedo ficou bem interessante; fiz apenas um segundo corte, o charuto não desandou e melhorou. Vou de 9,4. Nota: 9.40 |
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Charuto Joya de Nicaragua Antaño Dark Corojo La Pesadila
Pô, charuto bacana! Bastante intensidade, indo ali pro médio-forte. Gosto da proposta do estilo antigo. O aroma traz lembrança daquelas tabacarias de mercadão, com aqueles rolos de Arapiraca, Amarelinho e Goiano expostos. Tem algo de umidade, de melado. Tem doçura, couro. Ás vezes uma impressão de acidez, mas evoluindo pra uma mineralidade bem clara. Algo de cherry. Um charuto bem construído e bem recheado, denso e pesado. Na fumada evolui bem, se acalmando e adensando suas boas qualidades. Achei ótimo! Nota: 9.10 |
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Charuto Don Blend Double Toro Maduro Royal
Charuto com uma boa fortaleza; que agrada. Consistente. Mais saboroso que aromático; o sabor tem personalidade desde o início até o fim. Ótima construção com poucas correções. Já fumei 12 unidades e não decepciona. A capa Maduro é ótima nesse exemplar. Charuto que faz meu estilo, por isso acho ótimo CxB. Nota: 9.00 |
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Charuto Pichardo Maduro Toro
Um Pichardo quadrado. Ótima construção. A capa traz um adocicado bem legal no blend. Levemente picante. Tem algo de café bem presente no nariz. O fluxo é mais pra fechado, mas bem adequado e gostoso. Considerei a fortaleza média (-), mas saboroso e aromático. Bem legal! Dá uma fumada boa. Nota: 9.00 |
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Charuto Don Fernando Maduro Fabulosos Ed. Ltda.
Meu Don Fernando favorito. Figurado simpático. Média força, com bastante doçura na capa. Tem caráter bem definido com os sabores e aromas da marca. A construção não é ótima, mas é boa. O fluxo é legal e não dá trabalho. Charuto gostoso que dá pena quando acaba; podia ser um tanto maior. O preço podia ser um pouco mais baixo, mas acho q vale a experiência. Nota 9, pq não é perfeito, mas muito bom cxb. Nota: 9.00 |
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Charuto Pichardo Classico Toro
Celofane com lacre da marca. A capa é bonita, levemente rústica, com tons mais claros, veios médios, oleosidade um pouco acima da média (ponto positivo). A frio, aroma de tabaco evidente, sem maiores nuances. O fluxo apagado é médio/mais, típico da marca; bem legal, aliás, indo pros cubanos. Aceso o tabaco tem bom aroma e sabor desde a primeira fumaça (ponto positivo). O sabor inicial traz suavidade e notas amendoadas com o dulçor característico do terroir e os traços da marca. O blend é ótimo, trazendo intensidade e maciez. Em algum momento parece tocar a garganta, mas é bem leve. A construção é fantástica. O charuto queima com perfeição desde o início até o final, o que é raro e incrível! Fiz apenas duas leves correções no início dos segundo e terceiro terços (mas eu sou obsessivo). Além da concepção perfeita, o/a torcedor/a merece reconhecimento! É realmente um enorme prazer e alegria fumar um charuto perfeitamente concebido e torcido. A cinza é branca e compacta. O final do primeiro terço já inicia notas de mel e algo sutilmente herbal. O aroma ambiente é bem agradável e adocicado, sem ser enjoativo. O segundo terço traz notas de cacau e torrefado, mantendo o dulçor e a maciez; talvez com um toque de baunilha. O início do terceiro terço aporta certa acidez na boca, tendendo a um chocolate belga com laranja e melaço; bem interessante e saboroso! O final, onde alguns tabacos começam a ficar intragáveis, traz uma sensação de quero mais uma fumaça; cheio de sabor, picância e maciez. Enfim, a fumada é alegre, animada e sem percalços, com bastante evolução numa maestria muito bonita de se perceber e fumar. Charuto muito bom! Fiquei em dúvida se gostei mais do Natural ou desse, levando em consideração o blend e a construção. Páreo muito difícil. Essa unidade estava muito perfeita, mas tendo em conta a “prerrogativa da unidade”, vou empatar os dois. Pichardo arrebentando! Junto com o Joya de Nicarágua Dark Corojo La Pesadilla, foram os melhores charutos que fumei no último ano. Vou de 8.9! Sobre o cxb, achei médio, podia ser mais em conta, mas dá vontade de outro. Nota: 8.90 |
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Charuto Pichardo Natural Toro
Boa apresentação na saída; um celofane com lacre. Capa bem fina e selecionada; veios bem finos, textura bem lisa e fresca; matéria prima de primeira. Sabor desde a primeira fumaça; ponto positivo. O aroma é notadamente diferenciado, ponto positivo. A construção é ótima, sem detalhes negativos; poucas correções; aliás, os Pichardos estão com um controle de qualidade exemplar. A concepção do charuto é muito boa; bem recheado com um blend de caráter e personalidade. O fluxo é um pouco fechado, à moda cubana, mas vai bem. Bom sabor, com doçura, mel e algo de nozes. O terceiro terço abre certa picância, com algo de pimenta branca. Suave, e a suavidade vêm acompanhada de boa intensidade. Não é um colosso, mas se faz presente. Não cansa e mantém a fumada animada. Talvez eu quisesse um pouco mais de força e pungência, mas a bitola Toro um pouco mais longa traz uma compensação, emprestando longevidade e força ao final da fumada. Acho que gostei mais desse que do Maduro Quadrado, mas os dois têm ótimas qualidades. Nota: 8.80 |
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Charuto Leite & Alves Gordito Mata Sul Ed. Ltda
Gordito Mata Sul. Acho q LA mandou muito bem nesse charuto. Acertou, aliás, na quantidade e cura do tabaco. Já fumei o vários dos dois e a queima desse Gordito é muito melhor que a do regular; principalmente para o acendimento. O tabaco Mata Sul traz nuances mais bem definidas e diferentes do blend original, com espaço para mais complexidade. Charuto saboroso e aromático, com gosto de quero mais. A força é média. Ótimo cxb. Nota 8,5 porque podia ser ainda um pouco mais pungente. Nota: 8.50 |
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Charuto Don Blend Reserva Exclusivos
Em celofane simples, sem lacre. Aparência boa; a unidade é íntegra, sem falhas. A capa tende ao maduro, lisa, veios médios e boa oleosidade. A frio o aroma é de tabaco sutil; o fluxo é médio/menos, tendendo ao aberto. Aceso o fluxo é aberto, com bom aroma; o sabor se evidencia na primeira fumaça com intensidade. As primeiras fumaças são densas e amanteigas. Supreendentemente, logo de início, uma profusão de notas doces, melaço, fruta citrica açucarada. O primeiro terço é intenso, mantendo a doçura, as notas mais ácidas bem integradas; um traço defumado aparecendo evidenciando um sutil amargor de fundo (que, alías, está ali desde o início. O segundo terço mantém as boas qualidades do tabaco e a fumaça fica mais macia, trazendo alguma picância para a boca; algumas notas de mel selvagem surgem nas baforadas. Não senti uma evolução muito diferenciada pro terceiro terça. Mas o tabaco continua ótimo e saboroso; tem algo de vinho em madeira nessa parcela; giz, eu diria. Uma coisa de blueberry, talvez. Uma tendência ao floral. Por fim, pra mim, aquele amargor persistente se integra aqui, nessa nota herbácea; um pouco tarde, diga-se logo. Em suma, a construção do charuto é excelente. Pequenas e poquíssimas correções ao longo de toda a fumada. Nota-se alguns tuneis bem ao centro da unidade, mas a torcida é plenamente correta. A cinza é escurecida e bem compacta. O trajeto é muito bom. Um charuto pra curtir; tirando essa nota amarga e persistente, uma ótima fumada. A infância é incrível, a juventude tranquila, a maturidade igualmente tranquila, uma velhice média e uma morte digna, mas sem comemorações. 9/8/8/6/6. Considerando a construção, vou de nota 8. Um charuto pra se voltar. Nota: 8.50 |
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Charuto Nub Maduro 464T
Em celofane com selo da marca. A aparência é boa, a unidade íntegra. A capa é bem escura, um tanto ressecada; veios finos. A frio não traz muitos aromas; o fluxo é médio/menos. Aceso e fluxo de mantém. As primeiras fumaças são bastante intensas, com muita madeira e café em pó; uma impressão de secura e dureza. Um pouco mais adiante, cacau em pó aparece com força, trazendo um retrogosto persistente. A queima é bastante irregular com canoas e fendas, precisando de várias e grandes correções. Pela metade, a fumaça parece ficar mais gentil; surgem notas adocicadas e temperadas, remetendo a anis estrelado. Mais adiante o dulçor parece retornar ao carvalho tostado. Esse blend é potente; a fumada é tudo, menos ordinária. A concepção do charuto é para uma experiência intensa e diferenciada. Pensei que um paladar mais sensível sofreria excessivamente aqui. Me parece uma ótima opção para fugir do corriqueiro. As falhas de torcida prejudicaram sobremaneira a fumada. Uma pena. Achei sobrevalorizado o custo; entretanto, gostei muito da ideia. Vou de nota 8. Nota: 8.00 |
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Charuto Parthenon Zeus Grandioso
Nuts e alguma doçura. Não faz meu tipo, mas achei um bom charuto. Ótima construção. Suavidade que não deixa a desejar, mas que se faz presente; o que é um ponto positivo. Achei um médio CxB, mas devido apenas ao meu gosto pessoal. Pra quem gosta de estilo e das bitolas avantajadas, acho uma boa opção. Nota: 8.00 |
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Charuto Nub Sun Grown 464T
Tabaco muito bom! Bem saboroso na boca, ótimo dulçor. Muito aromático com notas de especiarias. Charuto que você não quer ver o fim. Queima bem regular com poucas correções. Fumaça generosa e macia. Ótima experiência. Nota 8. Nota: 8.00 |
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Charuto Inca Cigars Imperio
Ótima aparência. Capa bonita e selecionada. Bom fluxo médio; agradável. Ótima construção, sem problemas na fumada. Saboroso desde a primeira fumaça (coisa rara). Tabaco com caráter e personalidade distinta; bem interessante e diferente dos zucas, nicas e afins. Aromas agradáveis tendendo ao perfumoso. Alguma doçura, alguma mineralidade e terra. Notas de madeira, cravo e café. Gostei desse tabaco. Se vale a pena? Acho q não é um tabaco pra casar, mas parece um bom amigo. Nota: 8.00 |
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Charuto Bucanero's Comodoro 60 Black
Me surpreendeu esse Bucanero’s! Tenho q algumas das bitolas regulares são meio insossas, mas esse Comodoro Black ficou bem legal. Saboroso e aromático. Alguma doçura e especiarias. Couro e tabaco. Charuto com boa construção, de pouca correção. Fortaleza média (-). Tem boa personalidade e não cansa. Achei bom CxB. Bom concorrente pro LA Gordito. Até arrisco dizer: um passinho a frente. Nota: 8.00 |
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Charuto Acosta Molero Legendarios (Sublime)
Boa aparência na saído da celofane. Uma capa boa, levemente rústica. Bom recheio; médio/mais. A construção é ótima, queima regular em anéis; poucas correções. O fluxo é médio/mais; intenso, mas adequado e agradável. Bem saboroso desde o início; bom aroma. Senti muita maciez. A força é média/mais. No meio da fumada, tem uma intensificação do sabor, tornando-o mais complexo e interessante; a doçura ganha um aporte de defumado e mais pungência. O terceiro terço apresenta uma leve picância, trazendo algo de pimenta preta. Alguma personalidade, provavelmente advinda do terroir costarriquenho (que eu não conhecia). Tem doçura e outras nuances de especiarias e mel. A bitola é bacana; é tipo um toro turbinado. Gostei desse charuto. Não tinha expectativa, mas me surpreendeu positivamente pela maciez e, ainda assim, intensidade de sabor. Nota: 8.00 |
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Charuto Pichardo Habano Toro
No início achei um charuto um tanto difícil e indeciso, com uma acidez moderada/mais e uma doçura discreta; ia já traçando comparações com o San Andrés, pois estava me parecendo um tabaco bastante genérico e chato em face do irmão exótico. #sqn No final da primeira cinza já começou a ganhar um contorno mais definido. Da acidez surgiu algo de cacau torrado com uma doçura mais clara. O aroma é bom! De fato, essa linha Habano é um tanto mais pungente, com uma força média/mais. A capa estava bonita, tendendo à oleosidade. De forma geral gostei desse charuto. Tem mais de genérico que de personalidade, mas é uma boa fumada; se mantém interessante e não cansa. O início do terceiro terço intensifica o sabor e ganha notas mais tostadas e amargas com boa doçura de fundo e leve picância. O fluxo é médio/mais, mas adequado e confortável. Bom recheio. Único “porém” é que abriu uma queima em canoa logo no início e precisou correção na fumada até as primeiras baforadas do terceiro terço (onde, enfim, iniciou a queima em anéis “retos”), mas sem comprometer o sabor e a boa experiência. Estou tirando pontos pela construção, mas o blend achei muito legal! Um detalhe que pra mim faz diferença: a cola das anilhas é boa e sai com facilidade! Nota: 8.00 |
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Charuto Pichardo Connecticut Toro
Charuto em celofane colorido com lacre da marca. Esse charuto veio com a capa cortada meio centímetro acima do pé, abaixo da segunda anilha; um corte bem reto e intencional, de forma a dar pra ver o capote; assim, a primeira fumaça não tem o aporte da capa. Meio bizarro…Será que todos são assim? Fora isso, bonita capa clara, lisa e com veios finos; boa oleosidade. O fluxo a frio é fechado. Aroma a frio sem nuances além de tabaco suave. Aceso o fluxo fica um pouco mais fechado, no limite do difícil, mas a fumaça vem. Da linha toda esse é o mais fechado, bem cubano. A primeira fumaça já tem bastante sabor e intensidade; bem adocicado. O sabor parece tender mais a amendoado. Tem boa maciez, se insinuando levemente na garganta, mas sem agredir. A cinza é branca e meio compacta, se soltando de tempos em tempos (duas caíram na fumada). Bastante recheio a ponto de dar pra perceber o peso maior à mão livre. Alguma nota de madeira no final do primeiro terço, remetendo talvez a algo de bálsamo. Essa tabaco tem uma impressão de frescor, mas sem ser “herbalmente” rançoso; o herbal está ali, mas bem discreto, se misturando à madeira e à doçura. A segundo terço intensifica as notas mais sérias de madeira, trazendo um traço de perfume, mas mantendo o dulçor de fundo. Na metade do segundo terço o fluxo se abre um pouco; esse tabaco exige cadência lenta para se manter menos fechado. A queima é levemente irregular, necessitando algumas correções ao longo da fumada. O tabaco é bem suave, com corpo médio/menos. Pra mim faltou algo de pungência; que a delicadeza do tabaco não permite. A doçura e o aroma remetem a mel de abelhas nativas, tipo Jataí; bem mais sutil e líquido; novamente a delicadeza aqui. Pensei em algo de uva moscatel também, devido à leveza do sabor. No terceiro terço o fluxo se fecha novamente; exige algum esforço. As nuances de madeira se intensificam, o dulçor fica mais ao fundo, mas ainda evidente, e surge algo de floral. Um blend bonito, diferente, talvez primaveril. Tirando a construção, achei ótimo. Não é muito meu estilo; entendo as sutilezas, mas prefiro o peso e mais pungência. Mas vou de nota 8. É um tabaco diferenciado! Nota: 8.00 |
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Charuto Rico Cigars SR By Perceverancia Black Magic Extra Fuerte 54
Em celofane simples. Boa aparência, íntegro. Capa mais clara, veios finos, boa oleosidade. O aroma a frio traz tabaco suave. O fluxo a frio é médio/mais. Aceso o fluxo é um pouco mais aberto. O início indeciso, mas vai se afirmando ao longo do primeiro terço. O traço herbal predomina com um levíssimo dulçor de fundo. No início do segundo terço o aroma ambiente ganha algo de marshmallow; na boca o traço herbal é arrefecido, o dulçor fica mais presente, mas vegetal; bem alcaçuz. O tabaco é muito macio mantendo uma ótima relação com a garganta. Alguma picância é sentida com algo de pimenta suave. A cinza é branca e bem compacta. A queima é bem regular revelando concepção e torcida corretas. Pra mim fica claro que esse não é um charuto Perceverancia, uma vez que não tem nada do blend daquela marca. Também não percebi nada de “Extra Fuerte”, como sugere o nome do charuto. Já fumei outros mais intensos e saborosos que esse (os Pichardos, por exemplo). O início do terceiro terço traz o marshmallow pra boca, o dulçor domina o quadro e o vegetal vai pro fundo. A fumaça tem boa intensidade de sabor, preenchendo a língua. É uma acidez suave com dulçor e algo vegetal de fundo. Bem interessante. Tem um caráter bem marcado e original. O meio do terceiro terço intensifica ainda mais os sabores; o dulçor me lembrou um torrão de açúcar; o vegetal é só residual. Pessoalmente eu gosto das notas mais caramelizadas e menos vegetais dos tabacos mais maduros, mas é gosto. Esse charuto tem muitas boas qualidades, a começar pela concepção e construção, com pouquíssimas correções. Ótimo recheio e intensidade de sabores, a partir do segundo terço. Devido à ótima construção, o terceiro terço é muito bom, trazendo muita evolução e intensidade. Menos não sendo fã do estilo, difícil dar uma nota baixa. Merece um 8. Uma fumada prazerosa, interessante e alegre. Nota: 8.00 |
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Charuto Pichardo San Andrés Toro
Charuto bonito e muito bem acabado. Meio (+) recheado. Uma capa escura, tendendo ao maduro. A construção impecável; sem correções na fumada. Fluxo legal, intenso mas adequado e confortável. Achei mais saboroso que aromático. Caráter médio (+), tem algo de próprio, mas mais algo de genérico. A força é média/média. Alguma doçura, toques de mel, zero acidez. Bom cxb. Fumaria outro, mas sem compromisso. Nota: 7.90 |
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Charuto Flor De La Vega Morenos Majestuosos
Em celofane simples, sem lacre. Ótima aparência; íntegro. Capa escura, lisa, veios finos, boa oleosidade. A frio, aromas sutis remetendo a tabaco maduro; fluxo aberto, típico ‘off’. Aceso, tem sabor desde a primeira fumaça: o dulçor característico dos ‘nica’, o blend básico de la Vega com essa capa escura. A mistura é boa, numa bitola maneira. O tabaco tem intensidade média/média, é macio e não incomoda. Aroma ambiente é agradável, tendendo a algo de chocolate e caramelo. O primeiro terço abriu uma queima em canoa, com alguma interferência no sabor. Depois da primeira cinza deu pra notar um túnel (1mm) na lateral; uma pena. O início do segundo terço estabiliza a queima; o fluxo se fecha levemente, há intensificação do dulçor; uma uma leve acidez se insinua, tendendo, talvez, ao melaço. A construção teve essa falha, mas tem boa consistência após o segundo terço, exigindo algumas correções que não chegam a prejudicar a fumada. Com a segunda cinza, bem na metade da fumada, nota-se que o túnel desapareceu e o cone de queima está bem centralizado no charuto. O início do terceiro terço aporta intensidade e uma nota de cacau torrado, temperando a doçura com um leve amargor e torrefação. O aroma ambiente ganha um traço de tabaco mais acentuado, com o caráter da capa ‘morena’. Um polegar antes da anilha, na boca, nota-se um traço bem marcante de mel escuro. Essa tabaco é muito bom! Evolui bem, apesar de não apresentar muita complexidade. A cinza é branca e compacta. A construção é boa; a concepção também, apesar da simplicidade. Acho interessante os de la Vega, porque são charutos despretensiosos e honestos, com bom controle de qualidade e que não decepcionam. Esse Majestuosos, acho, é um dos melhores do vitolario. Difícil pegar um charuto com ring 60, 62, bem torcido. Nota 7.9. Nota: 7.90 |
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Charuto Flor De La Vega Zepelin
Um Flor de la Vega figurado. Sem celofane, em folha de cedro da loja. Aparência média; algumas rachaduras na capa, que tende ao claro. É lisa, bem brilhante, veios finos. A frio o aroma é de tabaco sutil; o fluxo é plenamente aberto. Aceso, o fluxo continua bem aberto, zero resistência na puxada; o aroma ambiente é sutil e agradável; a fumaça é um tanto hostil e traz o caráter da marca: tabaco suave e simples, com leve adocicado e notas sutis de terra, madeira e cacau. Uma chata queima em canoa/fenda domina o primeiro terço. O segundo terço traz uma intensidade maior nos sabores básicos, sem evoluções. A queima se acerta próxima ao meio do charuto. Nesse ponto o tabaco fica muito saboroso, deixando um bom retrogosto na boca, com bastante dulçor. O terceiro terço é bem intenso, trazendo chocolate bem evidente, torrone, marshmallow e toffe, com um retrogosto diferenciado; aqui o fluxo se fecha um pouco e fica médio. A cinza é branca e pouco compacta, mas ficou inteira até a metade da unidade, quando a tirei.
Gostei muito da concepção desse charuto. O blend da marca ganha muito valor nessa bitola, principalmente após o meio da fumada, com a concentração de sabores. Um tabaco zero amargor com o torrefado super bem integrado na doçura.
Em suma: nascimento regular, infância regular, juventude boa, maturidade muito boa, velhice muito boa e morte com louvor. Apesar do tabaco apresentar uma complexidade média, achei um ótimo charuto. 5/6/7,5/8/8. Vou de 7,8, apesar da construção ter dado trabalho. Mérito para o retrogosto agradável, intenso e persistente.
Em tempo, vi algumas descrições alardeando 4h de queima; achei exagerado. Fumando numa boa foi 1,5 horas. Nem o ‘Gigantes’ da marca dura tanto. Nota: 7.80 |
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Charuto Diogenes Puentes Premium Ambassador Padovan
Fortaleza média. Achei um charuto de sabores difusos e pouco definidos. Tem um fundo dos tabacos cubra do Diógenes, mas algo diferente. Não curti muito; os de linha tem um caráter mais definido e positivo (robusto, belicoso e coronado). A construção de duas unidades estava bem ruim. Cheio de túneis; queima desigual; muita correção…enfim, uma fumada conturbada. Tenho mais duas unidades mas não animo de acender. Charuto é pra relaxar, não pra passar mal…dei 7,5. Acho q fui gentil…é isso. Nota: 7.50 |
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Charuto Perceverancia Artesano Rico Cigars 56
Um charuto aromático, mas um tanto ácido na boca. Talvez mais tempo no umidor dê uma equilibrada nele. A construção é muito boa; capa muito lustrosa e selecionada. Senti bastante nicotina; deu até um momento batedeira. Já fumei 4 unidades.; todas muito regulares nessas descrições. Charuto legal pra dar uma variada, mas nenhuma supresa. Acho os tabacos Perceverancia um tanto insípidos (excetuando o Carlos Pereda Reserva); essa linha segue na msm toada. 7,5 porque a bitola é legal e a fumada dá um grau. Nota: 7.50 |
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Charuto El Faraón Piramide Double Wrapper
Charuto sem celofane, veio em folha de cedro, como todos da linha. Anunciado como pirâmide, mas parece mais um torpedo. Penso que um pirâmide teria o pé mais aberto. Essa charuto é um parejo. A aparência é ótima, as folhas da capa são bastante finas e selecionadas; veios finos, boa oleosidade. A frio tem um arama sutil de tabaco e certa doçura. O fluxo a frio é médio/médio, sendo bem regulado pelo corte. Aceso, já apresenta sabor na primeira fumaça. O fluxo é bem justo, mantendo o médio/médio bem confortável e prazeroso; não dá trabalho e flui bem. Logo no primeiro terço o caráter da capa dupla se evidencia, com uma interessante concorrência da capa mais escura e clara. A mistura cria um amálgama único e original. Seria algo como um blend de mel de abelhas africanas de florada de eucalipto com o mel de abelhas selvagens, bem leve e líquido; ainda que se sinta que os dois sabores estão ali, tb se sente algo da mistura. Não sei se gosto, propriamente, mas achei bem diferente e interessante. Sobre os sabores, junto à doçura há algo de madeira de resina e nuances florais. O aroma ambiente é mais puxado pro tabaco maduro, com a doçura característica. Em alguns momentos do segundo terço o tabaco traz algo de secura, se insinuando levemente na garganta, ao passo que segue a proposta do tabaco, no jogo das capas se sobrepondo e se misturando uma a outra ao longo das baforadas, sem se tornar enjoativo. A fumada é tranquila e sem percalços. O terceiro terço traz, além das notas básicas, algo de torrefado e fecha um pouco o fluxo, exigindo um segundo corte. Ok! A correta e consistente construção funciona e libera o fluxo, voltando ao confortável. Achei essa parcela um tanto agressiva, mas posso ter exagerado um pouco na cadência. O meio do terceiro terço apresenta uma acidez interessante, remetendo a cherry brandy. De forma geral, é um charuto redondo e equilibrado. Estável e bem construído. Saboroso e aromático. A concepção é competente; a torcida também. A cinza é branca e consistente. Exige algumas correções até o início do terceiro terço, ao que fica bem estável. Gostei do charuto, queria mais evolução e complexidade, mas é bem melhor que o irmão Robusto Supremo. A capa dupla é o diferencial coroando o bom blend. Nota 7.5. Não gosto do cxb. Acho meio salgado pelo que oferece, mas é uma boa experiência Nota: 7.50 |
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Charuto Flor De La Vega Morenos Majestuosos
Revisitando esse tabaco. Ótima construção, poucas correções. A fortaleza é média/menos. No início a fumaça é um pouco hostil, mas vai melhorando ao longo da fumada. O fluxo é aberto. Tem dulçor discreto, bem temperado com pimenta preta. Charuto bem regular, traz uma boa fumada; apesar de não trazer muita complexidade, é um tabaco calmo que não compromete. A bitola avantajada é um diferencial, apesar da pouca evolução nos terços. É um charuto ok, discreto e bem feito, consistente na proposta, mas não vejo bom cxb. Já fiz uma avaliação, mas vou baixar um pouco a nota; pontuaria por mais sabor e pungência. Diria um tabaco satisfatório, com boas qualidades. Vou de nota 7,5 desta vez. Pelo valor tem tabaco mais saboroso e intenso, alegre e empolgante (pensando aqui no Pichando San Andres, Diógenes Ambassador Padovan). Nota: 7.50 |
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Charuto Rico Cigars SR By Perceverancia Kaos Spirit Extra Fuerte 56
Em celofane simples, sem lacre. A aparência é boa; a unidade íntegra. A capa tende ao claro, com veios finos e boa oleosidade. A frio o aroma tem tabaco bem evidente com alguma nota de chocolate; o fluxo é médio/mais. Aceso, tem aroma bem marcante, o fluxo é médio, bem confortável; sabores adocicados desde a primeira fumaça. O tabaco é macio e passa longe da garganta. O primeiro terço traz notas bem evidentes de café e chocolate. A cinza é branca e bem compacta. Com a primeira cinza vê-se um túnel de aprox. 1 mm bem próximo ao centro, mas o cone de queima é bem formado e a fumada é bem intensa em sabores. O início do segundo terço traz algo de madeira e torrefado, equilibrando um dulçor que se mantém bastante claro; mais adiante, algo herbal tendendo ao alcaçuz; pinceladas de açúcar de coco. O terceiro terço mantém café e chocolate ao leite; o traço herbal fica muitíssimo sutil, bem ao fundo; mas sem grandes evoluções, com algum amargor ao final desse terço. Com a segunda cinza, o tunel continua ali, agora bem ao centro. O aroma ambiente é agradável e adocicado, não um doce de tabaco maduro, mas algo mais leve. Os acordes finais são um pouco dissonantes; o tabaco maduro concorre com certo amargor, se desintegrando e criando um certo desequilíbrio. A construção é ótima, com poucas correções ao longo da fumada. A fumaça é densa e abundante.
Gostei mais desse que do irmão Black. É um tabaco mais intenso e saboroso, com notas mais maduras, que me agradam. Senti falta de mais complexidade e evolução, o que acaba tornando o charuto simples, apesar de corretíssimo em concepção e torcida; nesse quesito (complexidade) o irmão tem mais valor. Em suma, uma boa infância, boa juventude, boa maturidade, razoável velhice, morte sem méritos. 7,5/7,5/7,5/5,5/5. Com nota pela construção, vou de 7,5. Charuto correto, sem louvor. Só voltaria sem compromisso; tem tabaco melhor por melhor preço. Nota: 7.50 |
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Charuto El Faraón Canonazo
Experimentei quatro bitolas dessa linha e essa achei a melhor. Ao contrário dos irmãos bastante chatos e inexpressivos, além de pouco recheados, esse Canonazo é bem interessante e intenso. O fluxo é médio/mais. A fumaça é bem macia, conforme anunciado. O tabaco é saboroso e tem ótima evolução ao longo da fumada. Bom dulçor temperado com especiarias. Notas de semente de coentro estão sempre presentes de maneira harmônica. A queima é bem irregular e dá trabalho ao longo de toda fumada com canoas aparecendo aqui e ali (não dá pra descuidar). Tirando isso, o blend é ótimo, trazendo algo de exótico e diferenciado. Ainda assim, acho o valor superestimado. Vou de nota 7. Nota: 7.00 |
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Charuto Diogenes Puentes Atrevidas By Condesa
Um charuto pesado. A fortaleza é média, mas é um tabaco arrastado, sem uma personalidade be definida, o que acabou deixando a fumada meio empapuçada. A construção é boa, sem problemas. O fluxo também é ok (levando em conta que os Diógenes, às vezes, vêm travados e infumáveis). Nota 7. Não é um charuto ruim e até serve para variar ou matar a curiosidade. Talvez num futuro distante volte pra experimentar de novo. Nota: 7.00 |
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Charuto Damatta Graduado
Um dos meus charutos preferidos para o dia a dia; para fumadas descompromissadas. Talvez o maior do bitolario Damatta, atrás apenas do torpedo. Bem suave, com ótima construção (difícil pegar um ruim). Charuto que roda bem e não compromete. O fluxo é bem solto, nota-se uma quantidade de tabaco regular (-). As vezes enche um pouco porque se torna monótono, mas ainda assim fumável. O custo é bem leve, então, equilibrado com o que oferece. Nota: 7.00 |
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Charuto My Father Don Pepin Garcia Cuban Classic 1970 Belicoso
Ótima aparência. Uma capa lisa e com poucos veios visíveis; matéria prima muito boa. Fluxo médio/médio; bem legal. A construção é ótima, com pouquíssimas correções. Bom recheio. Bastante sabor na boca, com alguma personalidade. A fumada é animada, mas não tem grande diferencial. Em linhas gerais achei um ótimo charuto, mas lhe falta mais caráter, pois apesar da intensidade, me parece um tabaco mais genérico. Tá mais pra um bom arroz com feijão, que pra um banquete mais elaborado. Vale um 7. Nota: 7.00 |
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Charuto Jamm Gordito Premium
Experimentando um JAMM pela primeira vez. Celofane simples. A aparência é ótima. Uma capa tendendo a escura, lisa, com poucos veios finos. Matéria prima parece de primeira. A frio um aroma sutil de tabaco, sem mais notas. O fluxo apagado é bem solto, tipo “canudo”. Médio recheio. Aceso, o fluxo se fecha um pouco, ficando um tanto mais intenso. A construção é ótima, com poucas correções. A cinza é bem branca e medianamente compacta. O início da fumada é saboroso, com dulçor desde a primeira fumaça (ponto positivo!). O primeiro terço mantém o dulçor evidente, mas briga um pouco com a garganta. O segundo terço abre o cacau torrado e a pimenta, que se intensificam ao longo dessa etapa, e suaviza a relação com a garganta. Indo pro terceiro terço, alguma mineralidade; o cacau começa a se intensificar, tendendo ao amargo, prenunciando essa caráter do tabaco brasileiro, num equilíbrio delicado que merece uma cadência mais lenta da fumada. Nessa experiência tive esse insight de que o tabaco brasileiro pode ser bastante delicado; sua boa qualidade também se torna em defeito quando superaquecido. Com cuidado o charuto não amargou e manteve uma boa fumada. Gostei desse Gordito, ficou bem parelho com o LA e o Bucanero´s, ficando, pra mim, com o segundo lugar (achei o Bucanero´s Comodoro Black mais interessante, apresentando mais complexidade). Ainda assim, uma ótima opção, apesar de achar o custo um pouco alto. Vou de nota 7; pois achei um tabaco brasileiro simpático e bem fumável. Nota: 7.00 |
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Charuto Perceverancia Gran Figurado Maduro Quadrado
Provando esse charuto diferentão. É um salomones maduro quadrado. Vem sem celofane, mas envolto numa folha de cedro, o que é ok, uma vez que os quadrados, em tese, vêm prensados na caixa. Tem menos peso do que se espera de uma bitola avantajada. A aparência é boa, com uma capa escura, veios finos/mais, oleosa. A bitola prensada não é tão evidente, mas vê-se que tem tal trabalho; denotando que a caixa foi aberta a um tempo razoável. O aroma a frio não traz nada de específico; alguma coisa de tabaco genérico e lembranças do cedro. O fluxo apagado é mais fechado, mesmo com um corte mais distante da cabeça. Aceso, o tabaco tem bom sabor desde a primeira fumaça (ponto positivo); o fluxo fica perfeito e equilibrado. O primeiro terço é bem macio, com notas suaves e adocicadas do tabaco maduro. O aroma da fumaça é bom, trazendo também as notas do tabaco envelhecido. O início abriu uma chata queima em canoa, que precisou bastante correção, o que se amenizou já pro final dessa primeira etapa, depois ficou certa, com poucas correções; aqui também notei uma certa intensificação da fumaça, agredindo um pouco a garganta; ao passo que os sabores também se intensificam. Eu não sou muito fã do blend da marca, e tem algo do básico deles nesse charuto, mas é bem sutil e quase desaparece no tabaco mais diferenciado que esse charuto propõem. A cinza é branca, de média/baixa densidade. A fumada é tranquila e vai longe, pra 1,5/2 horas. O tabaco não esmorece; mantém-se vivo em sabor e aroma. Tem uma boa força, às vezes pegando um pouco na garganta (o que é meio incômodo). Pela metade, o tabaco começa a ganhar peso e exige alguma adaptação; água só não resolve. Esse tabaco é sensível e não aceita velocidade; precisa uma cadência mais leve pra mantê-lo saudável. O meio do segundo terço abre algo de couro, mantendo a doçura. O terceiro terço dá uma equilibrada geral, aportando notas de madeira e alguma mineralidade. Em linhas gerais achei um charuto interessante, com bom sabor, numa fumada de tempo estendido, com uma bitola original. A capa madura dá o diferencial. Me parece um tabaco de estudo, às vezes meio difícil. Tem ótimas qualidades, mas exige paciência. Vou de nota 7. Nota: 7.00 |
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Charuto Monte Pascoal 460 Reserva Mata Ouro
Fiquei um tempo esperando para experimentar essa linha Mata Ouro da Monte Pascoal depois que ficou impossível achar o Wide Churchill. Enfim, comprei o mais famoso e esse 460. Bem, não gostei muito. Ele não tem personalidade distinta (vide LA Gordito Mata Sul); o regular Minutos é mais determinado que esse. A capa estava feia e ressecada. Achei um tabaco bem pretensioso, um preço alto com uma matéria prima de segunda. Não volto a esse. Nota 6,5, vale pela curiosidade.
Nota: 6.50 |
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Charuto Jamm Super Premium
Celofane mais que simples, curto, sem lacre. A unidade é íntegra. Aparência da capa é média, um tanto ressecada; tendendo ao tabaco mais claro; do pé ao fim da anilha, o perfil estava notadamente ovalado. A frio o aroma é de tabaco bem sutil; o fluxo é aberto/mais. Aceso o aroma é bom, lembrando a tabaco trabalhado; o fluxo se mantém aberto mas se intensifica levemente. O primeiro terço todo é instável e incipiente, sem notas definidas, a não ser uma certa acidez tendendo a blueberry, talvez; mas são apenas pinceladas num quadro caótico. A queima, incialmente irregular, se acerto ao final do primeiro terço e segue estável, com poucas e pequenas correções. Com a primeira cinza que é branca e, também, insipiente, notam-se alguns túneis. O segundo terço traz mais estabilidade tanto na queima quanto no sabor; que tem intensidade baixa. A fumaça é macia, mas pouco cremosa, tendendo mais ao rarefeito. A metade do segundo terço inicia a apresentação de um pouco mais de intensidade, trazendo o caráter do blend (algo que a gt vê logo na saída do Gordito da mesma marca). Na segunda cinza vê-se túneis bem mais sutis e um cone de queima bem postado ao centro. O terceiro terço firma bem o blend da marca, com notas mais adocicadas e algum traço de mel. Um pouco mais adiante notas vegetais tendendo ao alcaçuz; após, um leve amargor se insinuando. A intensidade do sabor melhora muito, resolvendo o anseio de outro charuto ruim (Perceverancia Rico Cigars Artesano 56, Don Fernando Generosos Capa Candela, Espíritu de Jalapa Grandiosos, Los 3 Catedráticos Estupendos, isso só pra ficar nos de bitola larga). Há que se elogiar a concepção e construção desse charuto; apesar da simplicidade do tabaco, a queima, na maior parte da unidade é correta, o que tem me sido raro em bitolas mais avantajadas; a fumaça é sempre gentil, deixando a garganta em paz. Já, ali, pelos 110mm, o charuto ainda tem bastante vida e alegra pelo sabor que entrega. Voltando: o tabaco é simples, mas saboroso. Conta ponto! Fumada salva, apesar do meio do terceiro terço trazer um amargor maior; coisas do nosso tabaco; paciência. O final ainda traz umas boas baforadas alegres. Bem, esse charuto tem uma infância ruim, uma adolescência média/boa, uma maturidade bem boa, uma velhice tendendo ao ruim e uma boa morte: 3/6/7/5/7. Tendo em mente a boa construção, vou de 6.5, apesar de achar que não volto a ele. Nota: 6.50 |
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Charuto Dona Flor Piramide Escuro
Não me dou bem com os blends Menendez…já fumei uns 5 desse pirâmide capa escura, procuro, procuro, procuro e nunca acho nada neles. É como fazer uma refeição de espuma, o gosto está ali, mas a coisa em si não está. A construção é boa. Bem suave, mas sem alegria. Os sabores do tabaco nacional também, mas com uma intensidade baixa e cansativa. Sempre fugindo dos Dona Flor e afins… Nota: 6.00 |
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Charuto El Faraón Robusto Supremo
Charuto sem celofane, veio em lâmina de cedro. A aparência é ótima: uma capa bem escura, quase preta, lisa e oleosa. A bitola traz um ring generoso num charuto mais curto. O aroma a frio remete ao maduro, com notas de mel. O fluxo é aberto/mais (tem gente chamando de “canudão”; o epíteto se encaixa aqui); me agradaria mais recheio. Charuto relutante no início; um tanto agressivo e nervoso, pegando na garganta até o final da primeira cinza, ao que fica mais maneiro e inicia mostrando suas qualidades. Esse tabaco não é aquele nica clássico, com doçura saindo a torto e a direito com especiarias e tals, entretanto ela está ali, porém, misturada com uma madeira mais saliente. O que me levou a ter a sensação de um tabaco mais sério e formal, contido. Tem boa potência de sabor, alternando a madeira com notas mais minerais. O segundo terço abre uma boa picância de pimenta em grão; a doçura do terroir começa a aparecer mais na boca. O terceiro terço fica mais interessante e saboroso, a pimenta diminui e fica mais macio; mas já está indo pro final, então a alegria também é curta. O aroma da fumaça é bem bom, cheio do adocicado do tabaco maduro (dando nota pelo blend bem bolado). Não diria que é um charuto diferenciado, mas tem boa personalidade e caráter bem definido, o que me agrada. A fumada é boa, não desanima nem cansa. Em suma, notas positivas pelo blend e aparência, notas negativas pela concepção, notas positivas pela construção, com queima bem regular e poucas correções; notas neutras pelo sabor. Não me encantou e pelo cxb, não voltaria a ele. Vale um 6. Nota: 6.00 |
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Charuto Don Fernando Maduro Gran Salomones
Celofane simples, sem lacre; indica uma diminuição do custo/qualidade aqui. Os Don Fernando vinham com uns selos bacanas antes. Boa aparência, capa escura, oleosa, com veios médios/menos. Me parece boa matéria prima. O aroma a frio tem traços sutis do tabaco maduro, com a doçura característica, mas sem outras nuances. O fluxo é médio/mais, tendendo ao fechado, mesmo com um corte mais distante da cabeça. Bom recheio. A fumaça é densa. O aroma e o sabor são bons, o blend traz o caráter da marca bem claro. Tem bastante traço de madeira nesse tabaco, com uma doçura mais tímida. Achei o início bem simpático, com bastante suavidade; com o andar da fumada o charuto ganha força e pungência, mas sem muita complexidade. As notas de madeira se evidenciam mais e o dulçor de fundo permanece. No boca certa acidez e mineralidade. Em linhas gerais achei um tabaco médio, meio arrastado. A fumada é meio desanimada; é provável que não volte a ele. Nota: 6.00 |
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Charuto Diogenes Puentes Premium Filosofo (Ring 52)
Em celofane simples com lacre. Boa aparência; a unidade é íntegra. Capa lisa, tendendo ao maduro, veios médios, boa oleosidade. A apresentação box pressed não é muito evidente, mas aparece sutilmente numa certa compactação. A frio o fluxo é fechado, o aroma remete a madeira sutil e tabaco ao fundo. Aceso o caráter da marca aparece, com sua marca doce; o fluxo é fechado/mais no limite entre o conforto e o desconforto. O início do primeiro terço é insipiente com oscilações de sabor e ausências; uma fenda na queima requer maior correção, a fumaça é um tanto agressiva na garganta. Mais adiante o tabaco vai se firmando, trazendo o cacau brasileiro com tendência ao chocolate ao leite. Pro final do primeiro terço a construção se mostra mais concisa e consistente, necessitando pequenas correções ao longo da fumada. O aroma ambiente é bom, acompanhando as notas doces da boca. O início do segundo terço traz notas de madeira e torrefado; uma fumaça mais macia, mas ainda um tanto pegada; o cacau permanece, migrando para traços mais amargos, mas agradáveis. Surge alguma nuance de café, remetendo a cappuccino. A cinza é branca e bem compacta. O terceiro terço não traz muita evolução, a não ser a intensificação dos sabores, uma madeira mais doce e uma tendência ao amargo. A fumaça se mantém ligeiramente tocado a garganta. Gosto dos Diógenes, algumas bitolas são bem regulares (vide o Coronados), mas às vezes acho que o Diógenes (master blender) anda na corda bamba com esse tabaco Cubra; querendo imprimir o peso e recheio de um cubano, acaba travando o charuto (vibe o Belicoso) ou amargando a fumada; uma vez que o tabaco do terroir nacional, sabidamente, tem essa tendência. Esse Filósofos é bom, pra mim falta complexidade no blend que fica com a cara do Cubra e Mata Fina com a trabalho nas dornas. Entretanto é um charuto correto, bem concebido e construído, que entrega o que anuncia. Apesar da fumaça um tanto agressiva, achei um bom nacional, muito fumável, merece um 6. O cxb é médio; pelo valor tem tabaco que entrega muuuuito mais por menos. Nota: 6.00 |
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Charuto Don Blend Maduro Royal 56
Em celofane simples, sem lacre. A aparência é boa; a unidade é íntegra. A capa é escura, veios médios/menos, um tanto ressecada e rústica. A frio nenhum aroma muito evidente, o fluxo é aberto. Aceso o fluxo se mantém aberto. A primeira fumaça é cremosa e saborosa, lembrando o Exclusivos; pena que o blend não sustenta a potência do irmão do topo. O que vem a seguir são notas levemente adocicadas do tabaco maduro com nuances herbais disputando o primeiro plano. A fumaça fica mais rala, meio aguada e a fumada fica bem desinteressante. De forma geral a fumaça é um tanto agressiva, pegando na garganta. Ali pela metade do charuto, o tabaco ganha um pouco mais de corpo, com as nuances herbais ficando em terceiro plano é o dulçor se destacando; mas ainda assim, tudo muito sutil. A construção do charuto é muito boa; quase não pede correções; o cone de queima está sempre bem estruturado; só vi um túnel nessa unidade. Ou seja, esse charuto não tem erro de torcida e concepção, ele é o que é mesmo, um tabaco médio/menos que apresenta algo médio/menos. Fico em dúvida se serve pro dia a dia. Acho q pela valor, tem tabaco muito melhor. Mas enfim, vou finalizar aqui pq não tem evolução, novas notas, nada demais; apesar da bitola avantajada e um nome bonito, é um charuto simples, quase simplório. Vou de 5, porque é fumável, sem mérito e quase pretensioso.
Nota: 6.00 |
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Charuto Leite & Alves Quadrado Arapiraca
Sem celofane (como todo box pressed), veio em folha de cedro da loja. A aparência é boa, a unidade é íntegra; o formato quadrado está muito bem preservado. A capa é mais escura, levemente ressecada; veios finos. A frio o aroma remete ao cedro da folha, ocultando o tabaco; o fluxo é médio. Aceso o fluxo se mantém médio e agradável. A primeira fumaça é bem macia, trazendo as nuances do blend da marca; me lembrou bastante o tabaco Mata Sul do Gordito deles. Algum cacau em castanhas é provável; tudo muito suave. Tenho a impressão de um charuto meio onírico, em que os sabores se revelam através de um véu, um anteparo. Há alguma mineralidade, alguma acidez, mas tudo meio desintegrado, sabores que não levam a algum lugar que crie uma marca. Até o segundo terço não há muita evolução; os aromas acastanhados estão ali com a mesma sutileza. O início do terceiro terço traz algum dulçor e a ameaça do amargor. O meio pro final do terceiro terço traz mais intensidade e uma integração melhor da acidez com a mineralidade, compondo algo um pouco mais determinado; mas com a sombra do amargor sendo trazida a cada fumaça. E foi o que esse tabaco me apresentou. Uma nota positiva: a construção estava impecável; o charuto queima muito bem, com poucas e pequenas correções. Sinceramente, esperava muito mais da capa Arapiraca; na minha percepção ela ficou para segundo ou terceiro plano, quase sem expressão; uma pena. Sou fã do tabaco. Difícil dar uma nota muito alta pra esse charuto, mas também, a fumada não é ruim, apenas um tanto inexpressiva. Vou de 5,9. Nota: 5.90 |
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Charuto Joya de Nicaragua Antaño Gran Reserva Robusto Grande
Em celofane simples com lacre da marca. Esse charuto é um box pressed, o que não está anunciado nos sites. A aparência é ótima, a unidade é íntegra, a capa vai mais pro maduro, bem oleosa e quase úmida perto do pé. O aroma a frio é de tabaco bem evidente com dulçor tendendo ao chocolate; o fluxo é médio/mais. Aceso o fluxo se mantém médio/mais; a fumaça é um tanto agressiva e os aromas e sabores fortes, porém desequilibrados. Uma queima em canoa domina boa parte do primeiro terço. Mais adiante o tabaco se mostra franco e intenso, trazendo à lembrança fumo de rolo. Próximo ao final do primeiro terço a queima se estabiliza e fica bem regular. O dulçor aqui é bem mesclado ao torrefado e a uma acidez de fundo com traços de melaço bem escuro. A intensidade do sabor é um tanto excessiva, sobrecarregando o paladar. A cinza é branca e bastante compacta. O início do segundo terço parece amaciar a acidez, trazendo certo amargor que remete a café. Do meio pro final do segundo terço o tabaco se estabiliza. O terceiro terço não traz nada de novo, e mantém as notas de madeira e café torrado. O caráter é o seguinte: tabaco Nicarágua trabalhado, mas com o dulçor amenizado, trocado por traços mais sérios de café e madeira, o que lhe confere algo diferenciado e muita seriedade. Me senti de fraque fumando esse charuto; eu, que gosto de fumar como uma criança: pelado e descalço. Uma breve analogia: ontem fui num almoço chique. Na sobremesa uma torta de pêras com chantilly de amaretto. Tudo muito sutil em que se sentia mais o gosto da massa de trigo. Sei lá, que se faça justiça a esse tabaco trabalhado e um charuto bem feito, mas acho que nesse caso o ‘Antaño’ se refere a um velho chato. Nota: considero que se for guardado pode vir a ser um ótimo tabaco dentro de alguns anos, mas é achismo. Pra fumar já, achei uma massada. Tem tabaco muito mais alegre (vide os primos Dark Corojo). Não me conquistou. Vou de 5,7. Nota: 5.70 |
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Charuto Los 3 Catedraticos Estupendos
Tabaco nicaraguense trazendo marcas do terroir: a doçura característica. Charuto com fluxo solto, abaixo do limite daquilo que daria uma puxada mais densa (particularmente não é meu gosto - mas o charuto não é um pastel. Eu apreciaria mais uma ou duas folhas). A fumaça é um tanto rala. De saída é um charuto nervoso e agressivo, brigando com a garganta até o final da primeira cinza, depois do quê ficou mais macio/menos. O aroma da queima é bom; agradável e com personalidade. A construção é média/menos; a capa tinha duas rachaduras, uma superficial perto da anilha e outra mais profunda perto da cabeça; abriu uma queima em canoa que necessitou atenção desde o início, e após, vários pontos de queima bem irregular; depois da primeira cinza ficou evidente dois pequenos túneis de quase um milímetro cada entre o centro e a lateral da unidade, na metade mais um túnel bem ao centro, evidenciando falha na torcida. Uma pena; perdeu muito de qualidade nessa fumada. O sabor é interessante; a doçura do Nicarágua com nuances de madeira, alguma picância, cravo talvez. Enfim, o blend é bem legal, tem caráter e personalidade, a bitola tinha tudo pra ser ótima, mas a concepção do charuto e a construção deixaram muito a desejar, ainda assim não é um charuto de todo ruim. Vou de nota 5,5 (prerrogativa da unidade ruim e o blend salvou). Achei um cxb médio/menos, pelo valor deveria entregar mais tabaco e melhor controle de qualidade. Tem muito nica mais barato e muito mais saboroso, generoso e bem cuidado. Nota: 5.50 |
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Charuto Don Fernando Nicaragua Boss Belicoso Maduro
Charuto em celofane com lacre da marca. Bonita capa escuta, lisa, com veios finos; levemente ressecada. Uma trinca sutil, mas longa, na capa abaixo da primeira anilha; sem interferência no capote. A frio o aroma é de tabaco sutil, sem nuances. O fluxo é médio/médio, ligeiramente mais intenso. Aceso o tabaco traz o caráter da marca, com notas adocicadas e suavizadas. O aroma não sobressai. Logo após as primeiras baforadas o charuto some. O fluxo abre e até o final da primeira cinza é como se o charuto estivesse meio apagado. A queima é irregular abrindo uma canoa. Pronto! Ao final da primeira cinza, dois túneis de 1,5 mm, um no meio e outro na lateral. Meu! O Generosos com a capa Candela estava com o mesmo defeito! Um charuto com meio sabor, meio fluxo, meia fumaça. Acabou com a fumada! Na minha avaliação do Generosos, falei que estava duvidando da concepção ou da torcida. Acertei nos dois. Falta tabaco pra forma e a torcida é toda errada. Olha, já fumei Don Fernando legal, era meio fã, gostei até dos Cuban Sandwich (se bem que o Petit é um pastel e o Maduro é travado), mas essas bitolas mas avantajadas, o masterblend não estava apto a trazer à vida. Erros que fazem a fumada ficar triste, e hoje, meio “amarga”. Triste porque é um desperdício do blend, que não é ruim; “amarga” porque decepciona. Enfim, os túneis persistem até o final. Algumas correções são de 0,5cm. Sem evolução. “Meio” tudo até o final. Não à toa tem tabacaria colocando em promoção. Por ser o segundo charuto de bitola larga que tem o mesmo defeito, e mesmo tendo em conta a prerrogativa da unidade ruim, vou de 4,5. Perda de tempo! Nota: 5.50 |
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Charuto Flor De La Vega Sublime (Imperiales)
Em celofane sem lacre. Boa aparência, com uma capa mais clara, veios médios, boa oleosidade. A frio e fluxo é aberto, com aroma de tabaco básico. Aceso o fluxo se mantém aberto e nota-se algo do terroir, dulçor bem suave. O primeiro terço apresenta notas mais doces e de especiarias, pimenta, canela e cravo, mas tudo muito sutil. O tabaco é bem suave e leve. A evolução é como o tabaco, sutil tb, com algum aporte de sabor lá pelo final do segundo terço; algum alcaçuz e só. Em linhas gerais um charuto regular/bom. Me parece ótimo para os paladares mais sensíveis, mas não para um charuteiro mais experimentado. A fumada pede correções de tempos em tempos; o fluxo total off Cuba compromete o blend. Enfim, nota 5,5. Nota: 5.50 |
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Charuto Grand Amazonia Cervantes
Em celofane com lacre da loja. A aparência é boa; a unidade é íntegra. A capa tende à escura; veios médios, levemente ressecada. À frio algum aroma de fumo de rolo exótico; o fluxo é aberto (uma surpresa, levando em conta que é de curadoria do Diógenes Puentes). Aceso o fluxo se mantém aberto. As primeiras fumaças são suaves, bem aromáticas, com sabores também suaves. O primeiro terço evolui com a presença de sabores que remetem a frutas cristalizadas com algum dulçor de fundo. Há alguma citricidade sutil, integrando a acidez quase imperceptível. O início do segundo terço traz algo de pimenta preta e um bom aroma ambiente. Queimas em canoa exigem correções ao longo da fumada. As cinzas revelam tuneis ao longo do charuto, justificando as fumaças meio aguadas e desbalanceadas. O charuto é inconstante, com muitas baforadas vazias e algumas com algum sabor. As cinzas são cinzentas e ralas, desaparecendo no cinzeiro. Apesar de não tê-lo em toda sua potência, eu gostei da ideia do blend; é exótico e diferenciado; deixa antever o que seria essa fumada se fosse plena. Mas como não dá pra se alimentar de ideias mas de concretude, é de se dizer que esse charuto trouxe uma experiência insatisfatória. Uma pena. Há algum sabor, o aroma do blend é bom. A construção é bem razoável pra menos. Guardada as devidas proporções e particularidades, esses dias fumei um Perla Le Cigar que entregou muito mais em intensidade e sabor. Enfim, vou de nota 5. Pelo valor e pelas experiências anteriores com os Grand Amazonia Robusto, esperava bem mais. Nota: 5.00 |
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Charuto Don Fernando Generosos Candela By Condesa Bencomo
Detesto dar nota baixa pra charuto, mas esse vai ganhar um 5; só não dei menos pela prerrogativa da unidade ruim (até pq considerei que um outro avaliador deu nota boa). Ademais, fiquei de segunda com a proposta desse tabaco. É aromático e o aroma é ótimo; dá pra ver um super potencial no blend, mas o charuto não tem gosto; tipo cerveja batizada com água, muita água. A concepção é boa, capa Candela, bitola larga; mas o fluxo é muito solto. Tirando a primeira cinza, ficou claro um túnel de uns 3 mm bem no meio, que migrou pra lateral posteriormente. Arrebentou o charuto. Arrisco dizer que faltou uma ou duas folhas na torcida (falha de concepção ou torcida? Dúvida cruel). Fui persistente. Fumei até o final, mas o charuto não apareceu e ficou essa impressão de que foi uma fumada perdida, chata. Fiquei em dúvida se vou tentar outra unidade, até pq as tabacarias estão descendo o preço dessa linha. Comprei tb um com a capa Broadleaf. Depois volto pra avaliar o irmão. E sem mais comentários. Nota: 5.00 |
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Charuto Don Blend Petit Wide
Em cefofane com etiqueta da marca. Boa aparência, com uma capa tendendo ao escuro, lisa, poucos veios finos, boa oleosidade. O fluxo é médio/menos; meio solto demais. O aroma a frio remete a tabaco básico, sem nuances. A primeira fumaça remete ao caráter da marca, com algumas notas adocicadas; entretanto, o primeiro terço estabelece uma marca herbal, que não me agrada. Aceso o aroma não apresenta nada além de tabaco meio químico. O segundo terço apaga levemente o traço herbal para trazer alguma mineralidade e madeira. Já indo pro terceiro terço o charuto não apresenta qualquer mudança positiva; uma mineralidade meio ácida que não vira nada. Meu, o charuto deixa cheiro de cigarro na mão! Uma bela duma experiência ruim. Um tabaco pra esquecer e maldizer. Fico pensando o que o masterblend estava pensando quando bolou esse charuto; talvez descarte de matéria prima ruim que não servia nem pro SF deles (que é descente). Não vou usar a prerrogativa a unidade ruim; o charuto estava perfeito e bem torcido. Coloquei em suspeição a concepção desse charuto. Péssimo! Não compre. Dê pro seu inimigo. Nota 1. Nota: 5.00 |
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Charuto Musketeiros Liga Connecticut Gran Corona
Mais um charuto Alonso Menendez. Talvez uma série C da empresa. Vem sem celofane, em folha de cedro da loja. A aparência é ruim, bem irregular, “carocento”, veios grossos, áreas ovaladas na circunferência, capa levemente ressecada, tendendo ao claro. A frio tem um leve aroma adocicado; o fluxo é médio/médio. Aceso, o aroma não se destaca, o fluxo se mantém médio. A primeira fumaça lembra o blend da marca, com cacau adocicado e notas acastanhadas. A fumaça é suave e não agride. A queima é bem irregular, às vezes com canoas duplas, às vezes com fendas agudas. A cinza é branca e pouco compacta, sumindo no cinzeiro. O blend não é ruim, tem sabor e alguma evidência de personalidade. Sinceramente gostei mais dessa bitola com a capa Connecticut que com a capa madura do Del Patrón. Não fosse pela construção e torcida descuidada, e pela capa que parece de quarta escolha, acharia até um charuto bom. Fique pensando que essa linha Musketeiros, de repente, surgiu dos charutos de treinamento de torcedores novatos com matéria prima na linha divisória entre o uso e o descarte pros MF e SF. Mas é pura especulação. Ao fim e ao cabo, não é um charuto de se jogar fora. Tem bom recheio e alguma intensidade. Já fumei muito charuto mais bonito, mas péssimo em todo o resto. Bem, quem vê cara, não vê coração. Enfim, o tabaco não evolui, é algum dulçor, cacau e madeira; a queima fica mais regular lá pela metade do segundo terço; entretanto, ainda solicitando correções. O blend me lembrou algo dos Damatta. Para acabar, eu peguei pra fumar esse charuto já pensando que não gosto dos Alonso, mas esse me surpreendeu pela honestidade e bom cxb. Vou salvar esse charuto. Pra uma fumada sem compromisso, acho que rola. Vou de 5. Nota: 5.00 |
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Charuto Balmoral Anejo XO Rothschild Masivo
Em celofane simples, sem lacre. Boa aparência geral; uma falha na capa próxima à cabeça (aprox. 1mm de diâmetro). A capa tende ao escuro, tem boa umidade; veios médios/menos. A frio um bom e intenso aroma de chocolate e tabaco; o fluxo é aberto. Aceso, o fluxo se mantém aberto. As primeiras fumaças são suaves e remetem a fumo de rolo. O primeiro terço é bem suave, com os sabores muito diluídos, quase inexistentes e alguma mineralidade insipiente, ao passo que o aroma é bem interessante, com algumas nuances remetendo a chantilly. A anilha traz a inscrição “eXceptionally Old”, e não pude deixar de pensar que esse charuto é como um velho cansado; sem forças. Com a primeira cinza nota-se um “rombo” no meio do charuto; um túnel de uns 3x4mm. Fazia tempo que não pegava uma unidade tão batizada de ar; acho q desde os Don Fernandos “Premium”. Uma bela experiência chata e X, de expensive. Ainda assim, o charuto tem boa construção; queima com boa regularidade e poucas correções. Fui até o fim pra ver se o terceiro terço salvava, mas nada. A mesma insipidez aguada. Acho q o último charuto que avaliei aqui foi o LA Torpedo Arapiraca, charuto ótimo de aparência, mas inexpressivo; entregou muito mais que esse Balmoral, por 1/4 do valor. Enfim, a loteria dos charutos; é isso aí: uns dias o céu, outros o purgatório. Pra essa unidade nota 3; pontos pelo blend, construção e nicotina. Nota: 3.00 |
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Charuto El Faraón Robusto
Sem celofane, veio em folha de cedro da loja. Boa aparência; é íntegro. A capa é bem escura, veios médios, levemente rústica e ressecada. À frio, o tem leve aroma de tabaco; o fluxo é aberto. Aceso o fluxo se mantém aberto, o aroma é da capa madura com um bom dulçor; na boca leve dulçor com notas de cacau, chocolate ao leite, pimenta e alguma especiaria. O primeiro terço é um tanto insipiente com os sabores oscilando entre presenças e ausências. A queima é irregular insinuando uma canoa; exige correções. Com a primeira cinza nota-se dois túneis grandes ao centro e um mais próximo à lateral justificando a insipidez da fumaça. O cone não se forma; o charuto ameaça apagar entre uma fumaça e outra. O cacau e o chocolate permanecem na fumada, mas tudo bastante diluído; meio sabor. O aroma da capa se destaca no ambiente trazendo algo positivo. Ali pelo meio do segundo terço já começo a pensar: “ainda bem que é apenas um robusto”. Ia ser chato ter que encarar muito tempo desse tabaco. Indo ao terceiro terço o chocolate migra para o cacau mais amargo. O fluxo se intensifica levemente trazendo alguma esperança. Os os sabores aparecem um pouco mais com notas de madeira. O aroma na cabeça é bom, adocicado, pena não se traduzir na fumaça. A queima fica mais regular, mas ainda pede correções menores e menos constantes. O terceiro terço não traz nada diferente, além de certo amargor que começa a dominar a fumada; e nova queima em canoa. O retrogosto é um tanto desequilibrado, excessivamente picante. Com a segunda cinza, observa-se que os túneis persistem; o cone não se forma mesmo. A concepção do charuto me parece um tanto mesquinha; o blend não me parece de todo ruim, mas acho que o masterblender fui muito econômico aqui, porque criou um charuto pobre. A torcida é inconsistente o que torna o charuto, além de pobre, pretensioso. Não vale o preço cobrado. Além de não voltar a esse, vou fugir dele. Nota 3; o blend e a nicotina salvaram alguma nota. Nota: 3.00 |
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Charuto Don Fernando Boss Gran Torpedo
Em celofane com lacre da loja. A aparência é boa, a unidade é íntegra. A capa é clara, veios médio/menos; brilhante com boa umidade. À frio, algum aroma de tabaco; o fluxo é aberto. Aceso, o fluxo se mantém aberto com uma leve intensidade. As primeiras fumaças são um pouco agressivas, com sabores e aromas muito suaves, não trazendo muito destaque para qualquer nota, além de um tabaco mais jovem. Pelo meio do primeiro terço a fumaça se mantém um tanto insipiente e hostil à garganta; o blend apresenta um sentido de básico, como um tabaco fresco e sem acessórios o que, aqui, traz algo inusitado: um retorno ao que é um charuto de base. Com a primeira cinza nota-se um enorme túnel (5 a 6mm de diâmetro) exatamente no meio do charuto, o que faz o cone ter uma aparência de cratera. Mais um Don Fernando batizado. Dos últimos cinco que eu fumei da marca, apenas um estava bem concebido, torcido e inteiro, os outros, como esse, apresentavam essa fumada aguada e insossa, cheio de tuneis. Uma pena. Gostei bastante do blend, mas esse excesso de ar deixa a fumaça torpe e desconfortável. Algumas poucas fumaças mais completas deixam antever algo de amanteigado e saboroso, mas são uma ou duas exceções na fumada toda. Dessa forma, a fumada é uma chatice, e como o charuto é longo, uma chatice interminável. Na loteria dos charutos, esse foi mais um dia pra esquecer. Abandonei com algumas fumaças do terceiro terço. Queria dar uma nota 2, mas, apesar da concepção ser ruim, a construção é boa e a unidade queima bem. O torcedor deixou o túnel/cratera bem no centro, pedindo correções pequenas e esparsas. Assim daria pontos pelo blend, nicotina e construção (3 pontos), mas vou tirar meio ponto para penalizar a marca, porque o controle de qualidade deles, realmente, só tem merecido demérito. Estava pensando em comprar os “La Bomba” e o Gran Campana; acho que não vai rolar. Nota 2,5. Nota: 2.50 |
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Charuto Perceverancia Artesano Rico Cigars 56
Em celofane simples, sem lacre. A aparência é boa; a unidade é íntegra. A capa é mais clara, muito bonita lisa, brilhante e sedosa; veios médios/menos. A frio não tem notas claras, além de uma certa nuance de ureia; o fluxo é declaradamente aberto. Aceso, prenuncia alguma doçura já na primeira fumaça. É bastante macio e suave, a ponto do sabor quase se perder. O blend é bem simples, sem grande complexidade. Uma acidez leve que remete a açucar, algodão doce. O primeiro terço tem algo de defumado se misturando ao dulçor. O sabor aqui fica entre o vegetal e o maduro mas, interessante, aquém e além desses; um caráter diferente. Esse tabaco é sensível, exigindo uma cadência mais lenta para se manter saudável. O charuto exige correções, com aberturas de queimas em canoa. Com a primeira cinza, nota-se dois pequenos tuneis mais ou menos próximos do centro, prejudicando, assim, a queima e a intensidade do sabor. O segundo terço se inicia um tanto indeciso, com notas mais leves e acastanhadas. Tem fumaça, tem sabor, mas tudo meio "aguado", diluído e insipiente. A cinza é branca e nada compacta, sumindo no cinzeiro. Após a segunda cinza, nota-se dois tuneis maiores mais ao centro (1mm cada) e mais outros menores. Taê mais um charuto batizado. Acho que não sou tão fino a ponto de me satisfazer com uma refeição de espuma, e quem é? Enfim, uma fumada arrastada, um tabaco melindroso e simplório, por isso pretensioso. O charuto é bonito visualmente, e só. Aqui vale o ditado: por fora bela viola, por dentro...Nada pra se ver aqui. Fumei até o meio do segundo terço e abandonei. Vou dar uma nota bem baixa porque já fumei outras unidades e a coisa é sempre a mesma. Não recomendo. Nota 2, a nicotina salvou. Nota: 2.00 |
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Charuto Monte Pascoal Wide Churchill Reserva Mata Ouro
Em folha de cedro da loja. A unidade é íntegra, porém, fora de padrão. As medidas não correspondem ao anunciado no site ‘charutosonline’ (pedi uma troca e me enviaram um charuto igual). A capa é bastante ressecada e rústica, grosseira mesmo. A frio, nenhum aroma se destaca. Aceso algo de tabaco sutil. A fumava é macia e o sabor é suave. Logo no início a queime se mostra bastante irregular. Uma canoa se abre como um navio. Queima mal na lateral. Após 15 min a unidade se mostrou infumável, e abortei a fumada. Cortei a ponta e coloquei no cantinho da maldição. O blend parecia interessante, mas nem posso afirmar nada. Fumei o 460 dessa linha que tinha a mesma pegada, mas bastante insosso, mal torcido; um tabaco meio nada. Quando vi a avaliação do Thiago no YouTube, pensei: Pô! Quero experimentar esse tabaco. Mas, com certeza ele deve ter fumado as unidades da degustação de propaganda. Nem sei que nota dar pra esse charuto. Acho que 1, porque tem forma de charuto e é feito de tabaco e sem mais qualidades. Nota: 1.00 |
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Charuto Leite & Alves Double Corona Besuki Wrapper
Fumar esse charuto em busca de sabor é como procurar uma agulha no palheiro, e quando você acha, aquilo é apenas uma agulha. Esse charuto me traumatizou; me venceu. Desisti com 65 minutos. Estou elegendo como o pior charuto do mundo. Muito chato. Queima irregular, várias correções, sabor de uma mosca. Cheguei até a pensar que a boca estava ruim, mas acendi um Nub Sun Grown e estava uma maravilha. Talvez seja até pelo contraste. Enfim: não compre, não fume, jogue fora, dê pro seu inimigo. Nota 0,5. Nota: 0.50 |
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